Mnemosyne é a deusa da memória, para os gregos. Da sua união com Zeus nasceram várias musas, entre elas Clio, a deusa da História. Este blog contempla um diálogo entre Clio e Mnemosyne. Memória, Patrimônio, Cidade, Cultura Visual, Fotografia, Educação, Museus são alguns dos temas objeto de discussão e divulgação. Além disso, traz atividades específicas aos estudantes de Educação à Distância da UFRGS.
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domingo, 17 de agosto de 2008
Um ônibus escolar a pé?
É isso mesmo!! Já pensaram o fim daquelas filas duplas intermináveis em frente às escolas na hora do rush? E a quantidade de carros que poderiam deixar de circular pelas ruas, lançando seus gases contra o meio ambiente? E poder dividir com vários pais e mães a tarefa e levar e buscar os filhos no colégio? Além disso, propiciar que as crianças vivenciem mais a cidade em que moram, aprendendo a se locomover com responsabilidade pelas ruas? As vantagens não param por aí, não. Ir à escola caminhando ainda ajuda a evitar a obesidade dos pimpolhos. E como se isso tudo não bastasse, as crianças ainda se divertem em grupo indo para a escola e voltando de lá. Essa experiência encantadora já é realidade em várias cidades italianas e tem se tornado difundida em países da Europa e nos Estados Unidos. O site piedibus.it fornece várias informações sobre a proposta, mostra imagens das cidades que já vem implementando a idéia, além de orientar aqueles que desejarem tomar frente a essa iniciativa. Projetos como estes tornam nossas cidades mais humanas, contribuindo para a preservação ambiental e, tornando nossos filhos e filhas mais conhecedores da cidade em que vivem, conseqüentemente mais envolvidos com o seu futuro também.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Querem roubar, mais uma vez, nosso Guaíba!!
Quem, como eu, vem participando há algumas décadas em defesa do Guaíba, encontra pouca novidade nos episódios recentes que envolvem a área do Estaleiro Só, na Zona Sul de Porto Alegre. É semelhante à discussão do destino que se dará à área portuária, especialmente armazéns A e B, nas imediações da Praça da Alfândega. Desde o século XIX, a cidade avança sobre as águas do rio, recentemente, definido como lago. Poucos sabem que grande parte da orla entre Praça da Alfândega e Navegantes foi conseguida graças a aterros sistemáticos para construção do porto. E que nossa Rua da Praia tinha motivo para ter esse nome. Mais remotamente, era a modernização da cidade que impunha aos centros urbanos transformações de ordem higiênica, viária e estética. Mesmo o afã de modernidade exacerbado das elites e do poder público, não foi uníssono. Os jornais, principalmente, expressaram vozes dissonantes, contrárias à fúria demolidora que colocou abaixo becos e casebres dos pobre da cidade que precisaram encontrar moradia bem longe da área central. Esse é, em linhas curtas, o processo de transformação do centro em cenário da burguesia porto-alegrense ascendente, desejosa de não encontrar nos espaços que freqüentava aqueles "feios, sujos e malvados" que insistiam em colocar ao lado do fotting na rua da praia, dos cinemas e dos cafés à française, o batuque e as festas religiosas populares.
Naquele período, porém, ainda não existia o que, hoje, denomina-se preocupação ecológica. E Porto Alegre ainda não havia passado pelo movimento de defesa do seu patrimônio histórico, especialmente o arquitetônico, que foi tomando as páginas dos jornais com Manoellito de Ornellas, em fins dos anos 1950. De lá para cá, as mudanças na cidade, mal ou bem contemplaram a preocupação ecológica e com o patrimônio histórico. Grande parte do que hoje consideramos a cara e a alma da cidade - Mercado Público, Usina do Gasômetro, Solar Lopo Gonçalves, entre outros - foi preservada a partir desse período. Período da ditadura militar, contraditoriamente, que ergueu o muro da Mauá, separando de forma trágica a cidade do seu lago. Legislações foram criadas e movimentos da população tentaram fazer ouvir a opinião de mais atores, especialmente aqueles que vivenciam a cidade e não apenas aqueles que lucram com a exploração do espaço urbano da cidade. São representantes desse segundo grupo que, mais uma vez, querem transformar a área do Estaleiro Só em um grande empreendimento imobiliário, privando a cidade e sua população de mais uma grande extensão de contato com as águas do Guaíba. Para isso, desejam alterar a legislação que tranforma justamente aquela área em área especial de preservação cultural. As áreas especiais, legislação elaborada pelos técnicos do órgão de patrimônio do poder público municipal em conjunto com a Uniritter, no governo popular, tem como objetivo manter aspectos identitários da paisagem ambiental e cultural da cidade. Nessa diretriz límpida e que direciona para a democratização do uso dos espaços da cidade, esbarra nos interesses dos grupos que vêem na cidade não espaço de convívio e cidadania, mas possibilidade de lucros. Espero que a história não analise esse processo, repetindo o acontecido em outras épocas, mas inventando uma nova forma de viver e pensar Porto Alegre que contemple as futuras gerações e o benefício de um maior número possível de pessoas.
Naquele período, porém, ainda não existia o que, hoje, denomina-se preocupação ecológica. E Porto Alegre ainda não havia passado pelo movimento de defesa do seu patrimônio histórico, especialmente o arquitetônico, que foi tomando as páginas dos jornais com Manoellito de Ornellas, em fins dos anos 1950. De lá para cá, as mudanças na cidade, mal ou bem contemplaram a preocupação ecológica e com o patrimônio histórico. Grande parte do que hoje consideramos a cara e a alma da cidade - Mercado Público, Usina do Gasômetro, Solar Lopo Gonçalves, entre outros - foi preservada a partir desse período. Período da ditadura militar, contraditoriamente, que ergueu o muro da Mauá, separando de forma trágica a cidade do seu lago. Legislações foram criadas e movimentos da população tentaram fazer ouvir a opinião de mais atores, especialmente aqueles que vivenciam a cidade e não apenas aqueles que lucram com a exploração do espaço urbano da cidade. São representantes desse segundo grupo que, mais uma vez, querem transformar a área do Estaleiro Só em um grande empreendimento imobiliário, privando a cidade e sua população de mais uma grande extensão de contato com as águas do Guaíba. Para isso, desejam alterar a legislação que tranforma justamente aquela área em área especial de preservação cultural. As áreas especiais, legislação elaborada pelos técnicos do órgão de patrimônio do poder público municipal em conjunto com a Uniritter, no governo popular, tem como objetivo manter aspectos identitários da paisagem ambiental e cultural da cidade. Nessa diretriz límpida e que direciona para a democratização do uso dos espaços da cidade, esbarra nos interesses dos grupos que vêem na cidade não espaço de convívio e cidadania, mas possibilidade de lucros. Espero que a história não analise esse processo, repetindo o acontecido em outras épocas, mas inventando uma nova forma de viver e pensar Porto Alegre que contemple as futuras gerações e o benefício de um maior número possível de pessoas.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Observatório de Museus
Na correria,prefiro não deixar de colocar aqui essa notícia, publicada no Boletim do MINC:
"Observatório de Museus e Centros Culturais inaugura portal na internet
O projeto é uma iniciativa do Observatório de Museus e Centros Culturais (OMCC) e tem como meta a identificação das instituições e os programas de pós-graduação no Brasil que produzem monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre museus.
Além de permitir uma avaliação da dinâmica da produção acadêmica referente a essas instituições, a pesquisa identifica as áreas do conhecimento nas quais a produção é mais freqüente, os temas e as abordagens prevalecentes em dado período, a natureza da instituição produtora e sua localização.
O estudo pode ser conferido no site do Observatório: www.fiocruz.br/omcc. Os interessados podem também conferir o perfil dos visitantes dos museus, ver o mapa das diferentes situações e modalidades de visitas e a identificação dos processos e contextos promotores de acesso aos museus e centros culturais para variados segmentos da sociedade.
Contribuição dos visitantes
Para se manter sempre atualizado, o portal estimula o público a enviar seu texto de pesquisa (dissertação, tese, monografia, relatório) em PDF para a seção Estante Virtual. Ou também sugestão bibliográfica no espaço disponível da seção Fale conosco.
O portal é fruto da parceria entre o Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz, o Departamento de Museus do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/IPHAN) a Diretoria Regional de Brasília da Fundação Oswaldo Cruz, , a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e o Museu de Astronomia e Ciências Afins."
Eu já acessei e é muito bacana, mas está em construção, dependendo que os pesquisadores alimentem seu banco de dados. Vamos lá, acessem www.fiocruz.br/omcc.
"Observatório de Museus e Centros Culturais inaugura portal na internet
O projeto é uma iniciativa do Observatório de Museus e Centros Culturais (OMCC) e tem como meta a identificação das instituições e os programas de pós-graduação no Brasil que produzem monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre museus.
Além de permitir uma avaliação da dinâmica da produção acadêmica referente a essas instituições, a pesquisa identifica as áreas do conhecimento nas quais a produção é mais freqüente, os temas e as abordagens prevalecentes em dado período, a natureza da instituição produtora e sua localização.
O estudo pode ser conferido no site do Observatório: www.fiocruz.br/omcc. Os interessados podem também conferir o perfil dos visitantes dos museus, ver o mapa das diferentes situações e modalidades de visitas e a identificação dos processos e contextos promotores de acesso aos museus e centros culturais para variados segmentos da sociedade.
Contribuição dos visitantes
Para se manter sempre atualizado, o portal estimula o público a enviar seu texto de pesquisa (dissertação, tese, monografia, relatório) em PDF para a seção Estante Virtual. Ou também sugestão bibliográfica no espaço disponível da seção Fale conosco.
O portal é fruto da parceria entre o Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz, o Departamento de Museus do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/IPHAN) a Diretoria Regional de Brasília da Fundação Oswaldo Cruz, , a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e o Museu de Astronomia e Ciências Afins."
Eu já acessei e é muito bacana, mas está em construção, dependendo que os pesquisadores alimentem seu banco de dados. Vamos lá, acessem www.fiocruz.br/omcc.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Fotografias de Capa encontradas no México agora na Web
O site Zonezero publica um artigo de Trisha Ziff sobre a maleta de negativos do fotógrafo Robert Capa, recentemente encontrada no México. São imagens da Guerra Civil Espanhola, várias delas podendo ser vistas acessando
http://www.zonezero.com/exposiciones/fotografos/ziff/indexsp.html
http://www.zonezero.com/exposiciones/fotografos/ziff/indexsp.html
domingo, 27 de abril de 2008
Museus Acessíveis
Vejam que boa notícia: foi criado um portal para tratar sobre acessibilidade nos museus. É o RINAM – Rede de Informação de Acessibilidade em Museus, disponível no endereço: http://museuacessivel.incubadora.fapesp.br/portal
Neste portal estão disponíveis informações sobre o tema em forma de artigos, papers, textos de palestras, notícias e uma lista de museus com ofertas de acessibilidade para as pessoas com deficiência. O projeto tem como objetivo beneficiar os museus brasileiros no acesso à informação da área de acessibilidade e inclusão em museus.
Dúvidas ou colaborações são muito bem vindas. Contatos pelo e-mail: museuacessivel@gmail.com
Neste portal estão disponíveis informações sobre o tema em forma de artigos, papers, textos de palestras, notícias e uma lista de museus com ofertas de acessibilidade para as pessoas com deficiência. O projeto tem como objetivo beneficiar os museus brasileiros no acesso à informação da área de acessibilidade e inclusão em museus.
Dúvidas ou colaborações são muito bem vindas. Contatos pelo e-mail: museuacessivel@gmail.com
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Fórum Iberoamericano Educação e Museus
Está ocorrendo nesses dias, em Madri, o I Fórum Iberoamericano Educação e Museus. O interessante é que foi disponibilizado um blog no site do museu promotor, onde todos podem compartilhar idéias e trocar experiências. É só acessar http://www.museothyssen.org/blogs/iberoamericano/ . De lá, pode-se acessar o setor educativo do museu em http://www.educathyssen.org/. É simplesmente estonteante a variedade de opções educativas que eles oferecem!
sábado, 5 de abril de 2008
Primeira Missa no Brasil circula pelo Sul
Lembram que mencionei nesse blog sobre o Museu Victor Meirelles? Vejam a boa notícia que circulou no Boletim do MINC essa semana:
Primeira Missa no Brasil
Famosa tela será exibida pela primeira vez em Santa Catarina
Um dos ícones das artes plásticas brasileiras, a pintura “Primeira Missa no Brasil”, do catarinense Victor Meirelles (1832-1903), será exposta pela primeira vez em Santa Catarina a partir de quinta-feira, dia 3 de abril. A exposição, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), ficará aberta no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis, até 11 de maio.
De grandes dimensões, medindo 2,68 x 3,56 metros e pesando mais de 300 quilos, a “Primeira Missa no Brasil” exigiu, além da iluminação e climatização especiais, outras adaptações no Masc, como a abertura de um vão para entrada da tela no prédio e a construção de um cavalete para servir de apoio. Segundo o administrador do Masc, João Evangelista de Andrade Filho, a expectativa é que esta seja uma das mostras mais visitadas da história do museu, com um público superior a 12 mil pessoas.
Em 2008, além de Santa Catarina, apenas outros dois Estados – Rio Grande do Sul e Bahia – irão recepcionar a tela, que depois voltará ao Museu Nacional de Belas Artes, onde deverá ficar pelos menos durante os próximos dez anos, em exibição no circuito permanente.
Fonte: assessoria de imprensa da FCC
Resta saber onde será exposta no Rio Grande do Sul.
Primeira Missa no Brasil
Famosa tela será exibida pela primeira vez em Santa Catarina
Um dos ícones das artes plásticas brasileiras, a pintura “Primeira Missa no Brasil”, do catarinense Victor Meirelles (1832-1903), será exposta pela primeira vez em Santa Catarina a partir de quinta-feira, dia 3 de abril. A exposição, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), ficará aberta no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis, até 11 de maio.
De grandes dimensões, medindo 2,68 x 3,56 metros e pesando mais de 300 quilos, a “Primeira Missa no Brasil” exigiu, além da iluminação e climatização especiais, outras adaptações no Masc, como a abertura de um vão para entrada da tela no prédio e a construção de um cavalete para servir de apoio. Segundo o administrador do Masc, João Evangelista de Andrade Filho, a expectativa é que esta seja uma das mostras mais visitadas da história do museu, com um público superior a 12 mil pessoas.
Em 2008, além de Santa Catarina, apenas outros dois Estados – Rio Grande do Sul e Bahia – irão recepcionar a tela, que depois voltará ao Museu Nacional de Belas Artes, onde deverá ficar pelos menos durante os próximos dez anos, em exibição no circuito permanente.
Fonte: assessoria de imprensa da FCC
Resta saber onde será exposta no Rio Grande do Sul.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Leituras da Cidade: Porto Alegre e seu patrimônio
Inicia no próximo 18 de abril, na Faculdade de Educação/UFRGS, esse curso de extensão, que nasceu de uma pareceria com o Projeto Monumenta Porto Alegre.
Caracteriza-se como uma formação em educação para o patrimônio, visando proporcionar leituras do Centro Histórico de Porto Alegre aos educadores, a fim de incorporar essa temática no processo pedagógico. A formação buscará respostas à indagação: como ler o centro histórico? Será sub-dividida em dois grandes momentos:
Aulas teóricas ministradas por diferentes profissionais que lidam com a temática da história de Porto Alegre e aspectos relacionados. Saídas a campo, através de visitas orientadas, enfocando aspectos específicos da trajetória do Centro Histórico: arte, arquitetura, arqueologia, lugares, museus, grupos étnicos e sociais.
Vivências teórico-práticas: Construção pelos participantes de diferentes leituras do centro histórico, visando a realização de uma visita ao mesmo com os seus alunos e alunas. Serão construídas pelos participantes:
- as etapas necessárias para alcançar os objetivos propostos (como por exemplo: preparação, pesquisa, visita, produção e avaliação);
- a seleção dos conteúdos (arquitetura, literatura, monumentos, histórias);
- a elaboração de procedimentos metodológicos com vistas à realização de cada uma das etapas. Após o trabalho de produção individual e/ou em grupo serão apresentados e discutidos os resultados, as abordagens e caminhos encontrados.
Ao final deste derradeiro momento, deseja-se alcançar um mosaico de leituras do centro histórico construído pelos educadores e que podem servir de estímulo para a aplicação em sala de aula ou em situações educativas informais.
Queremos sensibilizar os educadores a incluírem no seu programa de ensino as questões relacionados à cidade, sua memória e seu patrimônio; possibilitar o acesso à leitura do centro histórico de Porto Alegre em suas múltiplas abordagens temporais ou temáticas; construir coletivamente metodologias que permitam aos educadores se apropriarem do centro histórico; propiciar aos educadores que já trabalham com a temática da cidade novas perspectivas, abordagens e metodologias de aprendizagem;
Programação:
18 de Abril
Memória, Educação e Patrimônio – Cornelia Eckert (antropóloga - PPGAS/UFRGS) e Beatriz Muniz (historiadora - IPHAN)
25 de Abril
História de Porto Alegre e seu Centro Histórico – Vera Barroso (historiadora - FAPA), Zita Possamai (historiadora - FACED/UFRGS);
9 de Maio
Arqueologia da Cidade – Fernanda Tocchetto (arqueóloga - PMPA) e Alberto Tavares (arqueólogo - Projeto Monumenta). Saída a campo
16 de Maio
Patrimônio arquitetônico – Luiz Merino Xavier (arquiteto – Projeto Monumenta) e Briane Bicca (arquiteta - Projeto Monumenta) e Ana Lucia Meira (arquiteta - IPHAN). Saída a campo.
30 de Maio
Percursos Étnicos: caminhos do indígena e do negro na cidade – Maria Aparecida Bergamaschi (professora - Faced/UFRGS), Iosvaldyr Carvalho Bittencourt (antropólogo - IACOREQ) e Pedro Vargas (historiador - Projeto Monumenta)
6 de Junho
Percursos Artísticos – Elisabete Leal (historiadora - CNPQ/UFRGS), Naira Vasconcelos (historiadora - MARGS) e Flavio Krawczki (historiador da arte - PMPA/SMC). Saídas a campo.
13 de Junho
Cidade Educadora – Maria Carmem Barbosa (professora -Faced/UFRGS)
20 de Junho
Possibilidades metodológicas de Ação Educativa para o Patrimônio – Maria Helena Gaidzinski (educadora – Santander Cultural) e Zita Possamai (historiadora - Faced/UFRGS)
27 de Junho
Atividades de elaboração de projeto em grupo - Zita Possamai (Faced/UFRGS)
4 de julho
Apresentação e discussão das propostas com a presença dos professores.
Mal abriram as inscrições, estas já estão esgotadas, o que nos inspira para uma segunda edição. Ainda contamos com o apoio de IPHAN; Centro Histórico-Cultural Santa Casa; Santander Cultural e FAPA.
Caracteriza-se como uma formação em educação para o patrimônio, visando proporcionar leituras do Centro Histórico de Porto Alegre aos educadores, a fim de incorporar essa temática no processo pedagógico. A formação buscará respostas à indagação: como ler o centro histórico? Será sub-dividida em dois grandes momentos:
Aulas teóricas ministradas por diferentes profissionais que lidam com a temática da história de Porto Alegre e aspectos relacionados. Saídas a campo, através de visitas orientadas, enfocando aspectos específicos da trajetória do Centro Histórico: arte, arquitetura, arqueologia, lugares, museus, grupos étnicos e sociais.
Vivências teórico-práticas: Construção pelos participantes de diferentes leituras do centro histórico, visando a realização de uma visita ao mesmo com os seus alunos e alunas. Serão construídas pelos participantes:
- as etapas necessárias para alcançar os objetivos propostos (como por exemplo: preparação, pesquisa, visita, produção e avaliação);
- a seleção dos conteúdos (arquitetura, literatura, monumentos, histórias);
- a elaboração de procedimentos metodológicos com vistas à realização de cada uma das etapas. Após o trabalho de produção individual e/ou em grupo serão apresentados e discutidos os resultados, as abordagens e caminhos encontrados.
Ao final deste derradeiro momento, deseja-se alcançar um mosaico de leituras do centro histórico construído pelos educadores e que podem servir de estímulo para a aplicação em sala de aula ou em situações educativas informais.
Queremos sensibilizar os educadores a incluírem no seu programa de ensino as questões relacionados à cidade, sua memória e seu patrimônio; possibilitar o acesso à leitura do centro histórico de Porto Alegre em suas múltiplas abordagens temporais ou temáticas; construir coletivamente metodologias que permitam aos educadores se apropriarem do centro histórico; propiciar aos educadores que já trabalham com a temática da cidade novas perspectivas, abordagens e metodologias de aprendizagem;
Programação:
18 de Abril
Memória, Educação e Patrimônio – Cornelia Eckert (antropóloga - PPGAS/UFRGS) e Beatriz Muniz (historiadora - IPHAN)
25 de Abril
História de Porto Alegre e seu Centro Histórico – Vera Barroso (historiadora - FAPA), Zita Possamai (historiadora - FACED/UFRGS);
9 de Maio
Arqueologia da Cidade – Fernanda Tocchetto (arqueóloga - PMPA) e Alberto Tavares (arqueólogo - Projeto Monumenta). Saída a campo
16 de Maio
Patrimônio arquitetônico – Luiz Merino Xavier (arquiteto – Projeto Monumenta) e Briane Bicca (arquiteta - Projeto Monumenta) e Ana Lucia Meira (arquiteta - IPHAN). Saída a campo.
30 de Maio
Percursos Étnicos: caminhos do indígena e do negro na cidade – Maria Aparecida Bergamaschi (professora - Faced/UFRGS), Iosvaldyr Carvalho Bittencourt (antropólogo - IACOREQ) e Pedro Vargas (historiador - Projeto Monumenta)
6 de Junho
Percursos Artísticos – Elisabete Leal (historiadora - CNPQ/UFRGS), Naira Vasconcelos (historiadora - MARGS) e Flavio Krawczki (historiador da arte - PMPA/SMC). Saídas a campo.
13 de Junho
Cidade Educadora – Maria Carmem Barbosa (professora -Faced/UFRGS)
20 de Junho
Possibilidades metodológicas de Ação Educativa para o Patrimônio – Maria Helena Gaidzinski (educadora – Santander Cultural) e Zita Possamai (historiadora - Faced/UFRGS)
27 de Junho
Atividades de elaboração de projeto em grupo - Zita Possamai (Faced/UFRGS)
4 de julho
Apresentação e discussão das propostas com a presença dos professores.
Mal abriram as inscrições, estas já estão esgotadas, o que nos inspira para uma segunda edição. Ainda contamos com o apoio de IPHAN; Centro Histórico-Cultural Santa Casa; Santander Cultural e FAPA.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Museu Victor Meirelles mostra que tamanho não é documento
Todo mundo sabe que a volta ao trabalho não é muito fácil. Mas as águas de março estão beirando a nossa porta e não tem outro jeito. O mais gostoso é compartilhar um bocadinho das férias com os amigos; aquilo que ficou com gosto de quero mais. Pois é, há mais de vinte anos que costumo visitar a ilha de Florianópolis e ainda não tinha me chamado a atenção o Museu Victor Meirelles. Há alguns anos, porém, tenho recebido muitas divulgações de programas ali oferecidos. Pensei: preciso conhecer esse museu. A localização é facílima. Fica na parte alta do centro da cidade, quase ao lado da Praça XV, próximo do famigerado Museu Cruz e Souza. Surpreendeu-me. O prédio é a antiga residência de Victor e sua família, construído em meados do século XVIII. O Museu existe há 50 anos. O que mais gostei é que é um museu pequeno, com pouco espaço expositivo, mas que soube dispor muito bem da potencialidade da biografia do artista. Quem é Victor Meirelles? Basta mencionar a sua mais conhecida obra, divulgada principalmente nos livros didáticos de História. "A primeira missa no Brasil" é praticamente uma certidão visual de nascimento do Brasil. Poucos sabem, porém, que a obra feita sob encomenda foi pintada alguns séculos após o descobrimento. Além de apresentar algumas obras, emprestadas especialmente pelo Museu Nacional de Belas Artes, detentor de quase totalidade de seu acervo, o Museu Victor Meirelles preocupa-se em problematizar o trabalho do artista, através do diálogo com a arte contemporânea. Como se não bastasse, ainda reserva o térreo da casa para exposições temporárias de artistas. Saí satisfeita do Museu. Gosto de museus assim, que em uma curta e despretensiosa visita me ensinem sobre arte, história e cultura brasileira. Fiquei torcendo para que algum/a historiador/a preocupado com a história visual tome esse artista e sua obra como objeto de estudo. Seria um prato cheio! Quem quiser saber mais, é só acessar http://www.museuvictormeirelles.org.br.
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