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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Brincar é coisa séria!

Recebi de minha colega Alice Bemvenutti uma mensagem contendo o site do Projeto Bira, que leva as brincadeiras de criança com muita seriedade e vem desenvolvendo um lindo trabalho de pesquisa e socialização dos jogos e brinquedos das crianças ribeirinhas da Amazônia. Não pude deixar de me lembrar das minhas próprias brincadeiras de infância, como pular elástico, brincar de roda, carrinho de lomba. Todas quase sempre compartilhadas em grupo e brincadas no pátio de casa ou na rua. Fiquei pensando o quanto as brincadeiras mudaram nesse curto tempo (sou jovenzinha ainda! E para a história algumas décadas é quase nada). Um tempo em que a rua era extensão da casa, quando não havia videogames, nem internet e o máximo que se via na televisão era o Sítio do Pica-pau Amarelo. Não quero ser nostálgica, mas penso que nós, urbanóides do século XXI, temos muito que aprender com as crianças e as brincadeiras do passado e de outras regiões do Brasil.
Acesse http://www.projetobira.com/ e delicie-se com essa maravilha!
A autora do projeto também está lançando o livro "Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil" da editora Terceiro Nome (www.terceironome.com.br).

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domingo, 7 de outubro de 2007

Museu Maravilha!

Corre no senso comum que a população brasileira pouco valor dá aos museus. Os museus no Brasil estariam muito longe de serem um divertimento da cultura de massas, tal como o são alguns museus norte-americanos. Também não poderiam ser considerados baluartes da construção identitária, como é o Museu Nacional de Antropologia do México. Sempre os exemplos estrangeiros impedindo-nos de mirar a nós mesmos, com nossos próprios olhos. Os museus podem não ser freqüentados por multidões o ano todo, mas quem negaria a imagem televisionada que mostrou milhares de pessoas visitando o Museu Paulista, popularmente conhecido como Museu do Ipiranga, no último 7 de Setembro. Para quem não sabe, lá está exposta a tela "O Grito" de Pedro Américo e o próprio prédio foi concebido como um monumento à Independência. Se isso não foi uma demonstração espontânea de patriotismo, não sei o que poderia ser (o desfile?). Agora, mais uma surpresa. O Museu Imperial de Petrópolis-RJ foi escolhido como uma das maravilhas do Rio de Janeiro. Confira trecho do texto de sua diretora, Maria de Lourdes Parreiras Horta:

"A classificação do Museu Imperial em quinto lugar entre as sete maravilhas do Estado do Rio de Janeiro veio consagrar um fato já conhecido de todos os moradores e visitantes da região serrana: o de que o antigo Palácio de verão do Imperador D. Pedro II é um dos grandes atrativos turístico-culturais do nosso país. Se Petrópolis, elevada à categoria de cidade há 150 anos, foi a cidade dos sonhos do Imperador e seu refúgio predileto, não imaginava o monarca que seu pequeno castelo serrano fosse ser tão popular, tantos anos depois de sua idealização e construção, pelo major de engenheiros Júlio Frederico Koeler (que deu nome à rua mais bonita do país, a Avenida Koeler). O Museu Imperial é um dos museus mais visitados do Brasil, recebendo em torno de 270 a 300 mil visitantes nacionais e estrangeiros a cada ano. Destes, em torno de 70 mil são escolares, que chegam diariamente para usufruir as belezas do Palácio, de suas importantes coleções, e aprender de modo interessante e lúdico um pouco sobre a nossa história."

Parece que precisamos aprender alguma coisa com nossos próprios museus e, principalmente, precisamos visitá-los.

Studium e as Africanidades no Brasil

A Revista Studiun (link nesse blog) venceu o edital
do Ministério da Cultura e promoverá edição especial sobre Representações Imagéticas das Africanidades no Brasil. Detalhes em
http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/BDNUH/NUH_9053/NUH_9053.html